A Endodontia é o ramo da medicina dentária comummente designado por “Desvitalização”. Estuda a patologia da polpa dentária e tecidos que rodeiam as raízes dos dentes, bem como o seu diagnóstico e tratamento.

A Endodontia pode também ser associada a patologias tais como “Abcessos dentários” e “Infecções Dentárias”.

A polpa dentária é o órgão que se encontra no interior do dente (canal radicular), chamada vulgarmente de “nervo do dente”.

A patologia da polpa pode ter várias origens, nomeadamente, cárie dentária, traumatismos dentários ou realização de tratamentos restauradores dentários repetidos. Quando a agressão provocada pela cárie começa a atingir zonas mais profundas do dente, a polpa fica inflamada. Este estado irreversível é, normalmente, acompanhado por dor aos estímulos térmicos (frio e quente), podendo aumentar de intensidade durante a noite.

No entanto, pode verificar-se dor dentária espontânea, o que significa que a polpa se encontra em necrose, ou seja, a ”morrer”.

Em ambas as situações, torna-se necessária a completa remoção da polpa, ou seja, a realização de um tratamento endodôntico ou desvitalização que pode ser realizado em sessões consecutivas ou numa sessão única.

No final do tratamento, geralmente o dente é restaurado com um material provisório até se avançar com a reabilitação definitiva: restauração directa ou indirecta (overlay ou coroa), dependendo da extensão da cavidade. Esta última deve ser realizada o mais brevemente possível após o tratamento endodôntico, para que não se verifique contaminação e/ou fractura do dente.

Se for realizada uma correcta reabilitação, um dente desvitalizado tem uma durabilidade semelhante um dente natural.

Para voltar a mastigar e a sorrir sem dores e sem incómodos! Sintomas como dor ao morder, um dente com forte sensibilidade a alimentos frios ou quentes e presença de grandes cáries na boca, podem indicar a necessidade de desvitalizar um determinado dente, permitindo assim eliminar a dor.